sexta-feira, 9 de setembro de 2011
FOTOS: Marcílio Gazzinelli
"Eu estou aqui, ao seu lado, mas na realidade não estou."
"O pensamento fica liquidificado como uma sopa."
"Voce é invisível como o ar."
"Voce tem medo de amor paterno?"
"Troco este lugar, por um sorvete de chocolate na esquina de qualquer lugar."
"Mais conhecido como o cachorro fatal."
"Detesto perder a vez!"
"Quando os barcos estão cansados, dormem e sonham com bonitas bóias."
"A gente nunca volta ao local onde foi estuprada?"
DEPOIMENTOS
“Nós da secretaria antidrogas municipal, ficamos muito felizes em poder levar os jovens a um belo espetáculo de teatro, principalmente quando o mesmo mostra a realidade e nocividade da droga, fazendo com que haja, uma grande reflexão da platéia, para o não uso de substâncias psicoativas. (...) os jovens ficaram maravilhados com o espetáculo e com a oportunidade dada a eles, ficamos muito gratos a você e toda sua equipe. Sem mais, nos colocamos a inteira disposição.”
Enzo Scaletti Junior / Diretor de planejamento e operações - SAM / Curitiba, 14 de abril de 2011.
"Como espectador atento, fiquei tomado de emoção ao verificar um espetáculo que nos dá de presente um texto raramente poético dentro do panorama atual do teatro. Aristides Vargas nos oferece a beleza da palavra. (...) Devo salientar a interpretação das atrizes Renata Duarte e Maria Alice. Mesmo com seus corpos fragilizados pela exigência das personagens elas se expandem no palco com interpretação moderna, vigorosa e afinada. Elas dignificam o elo entre texto e atuação. Quanto à direção, percebe-se claramente a escolha contemporânea de condução do trabalho. (...) A meu ver isto não se configura nem como mérito ou demérito, aliás, independentemente deste viés, o que me agrada na montagem é o equilíbrio dado por Orlando: o uso do vídeo é bem dosado proporcionando uma unidade entre a mise-en-scène e mais, a duração é acertada assim como o modo de extrair das atrizes uma grande força atoral. (...) Esta peça me fere! Ferir, do ponto de vista semântico passa a ser interferir, aferir e referir. Este jogo lexical nada mais é do que a busca corajosa de um tema doloroso pelo qual não podemos temer a reflexão. A discussão. Nem mesmo no Teatro. Cumprimento pela direção! Cumprimento pela cuidadosa produção! (...)"
Dimir Viana / Ator, Diretor, Arte-educador e Produtor / Belo Horizonte, 26 de outubro de 2010.
“(...) Além da performance valente das atrizes, são muitos os motivos para não deixar passar batido Te quero como queres, me queres como podes. O trabalho de Orube e companhia é de grande contribuição na luta contra o crack. Mensagem obrigatória aos pais, educadores e homens de bem de todas as idades e camadas sociais. (...) imagem – corpo – poema, acrescido de suspiro e intenção, vale o programa e a lição” .
Jefferson da Fonseca Coutinho / Crítico do Caderno Cultura, 25 de novembro de 2010 / Jornal ESTADO DE MINAS.
CURRÍCULO DO ESPETÁCULO
INDICADO AO PREMIO SINPARC / USIMINAS 2010 nas categorias:
* Melhor texto – Aristides Vargas;
* Melhor trilha sonora – Tatá Sympa;
* Melhor atriz – Maria Alice Rodrigues.
• Estreia nacional: 21 de outubro de 2010
• Out. e nov. de 2010: Temporada em Belo Horizonte, MG;
• Novembro de 2010: Nova Serrana, Tiradentes e Uberaba / MG;
• Fevereiro de 2011: Selecionado para o Projeto Verão Arte Contemporânea, em Belo Horizonte / MG;
• Fevereiro de 2011: Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, em Belo Horizonte / MG;
• Março de 2011: Pará de Minas, Contagem, Itaúna e Diamantina / MG;
• Abril de 2011: Festival de Teatro de Curitiba – FRINGE, PR;
• Agosto de 2011: Festival de Teatro de Barroso e Sete Lagoas, MG;
• Setembro de 2011: Curta temporada em Belo Horizonte, MG;
• Set. e out. de 2011: Temporada no Rio de Janeiro, RJ.
APRESENTAÇÃO
Na esteira do despreparo da sociedade em relação à prevenção, à repressão e ao tratamento dos efeitos da droga, o consumo do crack avança com desenvoltura no Brasil. É uma epidemia deste subproduto da cocaína, que provoca dependência agressiva, exclusão social do usuário e desagregação familiar.
O espetáculo aborda o assunto com profunda seriedade e através da arte propõe ao público um estado de consciência sobre alguns caminhos que levam à droga.
O texto de Aristides Vargas, traduzido e adaptado pelo diretor Orlando Orube, traz a história de duas meninas moradoras de rua, que relembram suas vidas pregressas. Uma família desestruturada, mãe omissa, pai violento, tudo em meio a fantasias poéticas próprias de meninas que poderiam ter tido um futuro promissor.
A encenação proposta por Orube é simples, ágil e despojada, repousa essencialmente na força da interpretação das atrizes Renata Duarte Dutra e Maria Alice Rodrigues que realizaram pesquisa de campo e acompanhamento corporal específico a fim de levar às cenas personagens mais próximas a realidade.
O espetáculo tem início a partir de um filme de 6 minutos que apresenta ao público o ambiente e o contexto em que se passa a história. Dessa forma, em um espetáculo multimídia, o pequeno filme também serve de cenário aliado a pequenos objetos. O ambiente se transmuta a cada cena através da luz criada por Pedro Pederneiras onde acontecem todas as reflexões, delírios, diálogos e fantasias das nossas personagens. A trilha sonora de Tatá Sympa completa a ambientação cênica do espetáculo, pontuando seu ritmo. Ao final do espetáculo, o “filme da rua” retorna surpreendendo e emocionando a todo público.
FICHA TÉCNICA COMPLETA
TE QUERO COMO QUERES, ME QUERES COMO PODES
Direção geral /
Tradução e adaptação Orlando Orube
Texto Aristides Vargas
Elenco
Catarina Renata Duarte Dutra
Miranda Maria Alice Rodrigues
Trilha Sonora Original
Direção musical, piano e vocais Tatá Sympa
Cantor Renato Boechat
Violoncello Sérgio Rabello
Guitarra e violão Fernando Rodrigues
Bateria Luis Patrício
Baixo Marco Aur
Percussão Édson Fernando
Vocais Monica Horta
Estúdio de gravação ENGENHO
Figurinos Ricca
Maquiagem Elizinha Silva
Alessandra Matos
Iluminação Pedro Pederneiras
Preparação Corporal Fábio Dornas
Programação visual Marcio Miranda
Daniela Guimarães
Fotografia Marcílio Gazzinelli
Filme ABUZZA Filmes
Produção MBYÁ Produções
Ficha técnica Filme
Elenco
Renata Duarte Dutra
Maria Alice Rodrigues
Docimar Moreira
Matheus Corgosinho
Jacó do Nascimento
Carlandréia Ribeiro
Adyr Assumpção
Alexandre Segundo
Direção Cristiano Abud
Orlando Orube
Assist. de direção Aiano Mineiro
Preparação Corporal Heloisa Domingues
Produção Executiva Guilherme Fiuza
Assist. de produção Flávio C. Von Sperling
Stephanie Romualdo
Direção de arte Ricca
Maquiagem Elizinha Silva
Alessandra Matos
Direção de Fotografia / Câmera 1 Marcello Marques
Iluminação Pedro Pederneiras
Elétrica Washington Alves (Urso)
Maquinista Eduh Gomes
Assist. de maquinária Paulo de Oliveira
Manutenção de set Luciana Faria (Lu)
Motoristas Frederico Ferreira
Carlão
sábado, 3 de setembro de 2011
SINOPSE
Vítimas do flagelo crack, relembram suas vidas pregressas, família desestruturada, mãe omissa e pai violento, tudo em meio a fantasias poéticas próprias de meninas que poderiam ter tido um futuro promissor. Recorte contemporâneo de uma realidade social “nua e crua” sem perder a poesia e o encanto do teatro onde a palavra predomina por sobre as ações. Uma encenação que emociona platéias.
Assinar:
Postagens (Atom)